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Anderson Torres presta depoimento ao STF sobre trama golpista; assista ao vivo

Já foram ouvidos o tenente-coronel Mauro Cid, o deputado Alexandre Ramagem e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta terça-feira (10) os interrogatórios dos réus do chamado núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, é o segundo a ser ouvido nesta fase crucial da investigação.

O almirante Almir Garnier, comandante da Marinha no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, será o terceiro a ser interrogado


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Anderson Torres é apontado como um dos principais responsáveis por criar uma minuta golpista para que Jair Bolsonaro (PL) continuasse no poder, mesmo após as eleições.

Ele também é acusado de ter facilitado os ataques de 8 de janeiro. Além disso, é suspeito de implementar bloqueios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em estradas para impedir que eleitores do presidente Lula (PT) chegassem para votar no segundo turno das eleições em 2022.

Na época dos ataques, Torres estava de férias nos Estados Unidos e foi preso quando voltou ao Brasil, uma semana depois.

A oitiva de Torres segue os depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, realizados nessa segunda-feira (9). Cid, que depôs na condição de delator, e Ramagem foram os primeiros a serem interrogados na Corte. A expectativa é que todos os réus sejam ouvidos ao longo desta semana, em oitivas organizadas em ordem alfabética.

Acusações e Próximos Passos

Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 26 pessoas por envolvimento na trama golpista, divididas em três grupos conforme suas atividades. Para o núcleo que envolve Bolsonaro e seus aliados, as acusações são graves e incluem:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Tentativa de golpe de Estado
  • Participação em organização criminosa armada
  • Dano qualificado
  • Deterioração de patrimônio tombado

Os interrogatórios marcam a etapa de instrução criminal, fase em que defesa e acusação trabalham na produção de provas. Ao fim das oitivas, as partes deverão apresentar suas alegações finais. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, preparará o relatório final para o julgamento no plenário do STF.


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