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BC autoriza retomada dos serviços da C&M Software após ataque hacker

O retorno ocorre sob “regime de produção controlada”; Os serviços foram restabelecidos após autorização do Banco Central do Brasil.
Banco Central do Brasil (Foto: Reprodução; Marcello Casal / Agência Brasil)

Os serviços da C&M Software foram restabelecidos nesta quinta-feira (3), após autorização do Banco Central do Brasil. A empresa de tecnologia, que atua como ponte entre instituições financeiras e os sistemas do BC, teve suas operações suspensas depois de sofrer um ataque hacker que afetou a conectividade de pelo menos seis instituições.

O retorno ocorre sob “regime de produção controlada”, conforme informou o diretor da companhia, Kamal Zogheib, em nota oficial. Segundo ele, o restabelecimento se deu após ação conjunta com o Banco Central, que confirmou o ataque na última quarta-feira (2).


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De acordo com a C&M, os criminosos fizeram uso indevido das credenciais de clientes da empresa para tentar acessar seus sistemas e serviços de forma fraudulenta. A BMP, que fornece infraestrutura para plataformas bancárias digitais e está entre as afetadas, informou que o ataque permitiu acesso indevido a contas de reserva vinculadas a pelo menos seis instituições financeiras.

O BC não divulgou os nomes das instituições afetadas. Também não há confirmação oficial sobre os valores comprometidos, mas estimativas preliminares sugerem montantes entre R$ 100 e R$ 800 milhões.

“Todas as medidas previstas em nossos protocolos de segurança foram imediatamente adotadas, incluindo o reforço de controles internos, auditorias independentes e comunicação direta com os clientes afetados”, afirmou Zogheib.

Banco Central Rafa Neddermeyer Agência Brasil
Banco Central Rafa Neddermeyer Agência Brasil

Acompanhamento e investigações

A Polícia Federal deve abrir um inquérito para investigar o incidente. Até o momento, a BMP nega que o ataque tenha envolvido contas de clientes finais ou os saldos mantidos dentro da instituição.

A C&M afirmou ainda que “segue colaborando ativamente com o Banco Central e com a Polícia Civil de São Paulo”, e que respeitará o sigilo das investigações.

A normalização dos serviços ocorre em meio a uma sequência de medidas corretivas adotadas pela empresa desde o ataque, que expôs a vulnerabilidade da intermediação tecnológica em ambientes financeiros.

Com informações da Reuters e G1*


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Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista de profundidade, autor do livro A Teoria de Tudo Social: Democracia LTDA., ambicioso por política e debates

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