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Como está a filha do Tiago Leifert hoje? Entenda o que é o retinoblastoma

Lua nasceu em 2020 e com apenas 11 meses de vida foi diagnosticada com retinoblastoma

Tiago Leifert, novo contratado para o time de esportes do SBT, é pai de uma menina chamada Lua, fruto de seu casamento com a jornalista Daiana Garbin. Lua nasceu em 2020 e, com apenas 11 meses de vida, foi diagnosticada com retinoblastoma, um tipo raro de câncer ocular que afeta a retina.

A descoberta do diagnóstico foi um grande desafio para a família, mas desde então, Tiago e Daiana têm sido bastante transparentes sobre o processo de tratamento e os cuidados necessários. Lua passou por diversas sessões de quimioterapia e outros tratamentos para combater a doença e, apesar das dificuldades, tem mostrado muita força e resiliência.

Hoje, com 4 anos, Lua continua sendo uma grande fonte de alegria para Tiago e Daiana. Embora a família se mantenha discreta sobre muitos aspectos de sua vida pessoal, o apoio dos fãs e amigos tem sido fundamental nesse processo de luta contra a doença.

Durante uma entrevista à revista Vogue, Daiana Garbin, esposa de Leifert, falou sobre os desafios que a família enfrenta.

“O maior desafio é a impotência, a falta de controle e a espera, muitas vezes sem saber se vai dar certo. Sentimento igual para todas as famílias que enfrentam um câncer. Não temos controle nenhum, ninguém tem. Aprender a lidar com isso é fundamental”, ressaltou.

Tiago e Daiana têm dedicado muito de seu tempo ao bem-estar de Lua, priorizando sua saúde e sua infância. Eles continuam a preservar a privacidade da filha, evitando expô-la demais publicamente, mas sempre compartilham a evolução positiva da criança com os seguidores, como forma de manter as pessoas atualizadas e também transmitir força para outras famílias que enfrentam dificuldades semelhantes.

O que é retinoblastoma?

O retinoblastoma é um tumor maligno na retina, sendo o câncer ocular mais comum na infância. Em média, afeta cerca de 400 crianças por ano, representando de 2,5 a 4% dos tumores infantojuvenis. A doença acomete, com maior frequência, crianças entre 2 e 5 anos e pode ser hereditária ou não. Quando ocorre de forma bilateral, ou seja, em ambos os olhos, geralmente é hereditário.

A identificação precoce do retinoblastoma é essencial para o sucesso do tratamento. A investigação para o diagnóstico pode ser realizada ainda na maternidade pelo neonatologista ou pelo oftalmologista durante os exames de rotina nos primeiros anos de vida da criança, por meio do Teste do Reflexo Vermelho. O levantamento do histórico familiar, o exame de fundo de olho e o ultrassom são fundamentais para confirmar a condição.

O Teste do Olhinho deve ser feito logo após o nascimento do bebê e periodicamente até os cinco anos, faixa etária mais comumente atingida pela doença. O exame é simples e pode detectar qualquer alteração visual, levantando a suspeita de um tumor, que pode ser confirmado pelo exame de fundo de olho. Além de identificar o retinoblastoma, o teste pode também detectar outras doenças, como catarata e glaucoma congênito. A identificação precoce dessas condições possibilita o tratamento adequado dentro do tempo necessário. Todos esses exames são oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil.

Na maioria dos casos, o retinoblastoma é uma doença curável. A quimioterapia, a radioterapia e o tratamento oftalmológico a laser têm mostrado bons resultados. Nos casos mais graves, pode ser necessária a retirada cirúrgica do globo ocular.

O que provoca a retinoblastoma?

A principal causa do retinoblastoma é o fator genético. O portador herda uma mutação no gene Rb1, que resulta no aparecimento do tumor. Crianças que tiveram retinoblastoma têm 50% de chance de passar a condição para seus descendentes. No entanto, esse tipo de câncer também pode surgir espontaneamente, como qualquer outro.

O retinoblastoma é causado por mutações em determinados genes. Durante o desenvolvimento fetal, as células da retina se dividem para formar novas células. Em determinado momento, essas células normalmente param de se dividir e se tornam células retinianas maduras. No entanto, algumas células podem continuar a crescer de forma descontrolada, levando ao retinoblastoma.

Certas alterações no DNA de uma pessoa podem fazer com que as células da retina cresçam de maneira desordenada. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas para o funcionamento de todas as células do corpo. Embora, geralmente, nos pareçamos com nossos pais devido ao DNA que herdamos deles, ele tem um impacto muito maior em nossa saúde e desenvolvimento.

Independentemente de as alterações no gene RB1 serem hereditárias ou esporádicas, as causas específicas do retinoblastoma ainda não são totalmente conhecidas. Elas podem ser resultado de erros genéticos aleatórios que ocorrem durante a reprodução e divisão celular. Não existem causas relacionadas ao estilo de vida ou fatores ambientais conhecidos que possam contribuir para o retinoblastoma. Portanto, é importante entender que não há nada que essas crianças ou seus pais pudessem ter feito para evitar esse tipo de câncer.

Quem tem retinoblastoma fica cego?

De todas as doenças oftalmológicas infantis, a mais grave é o retinoblastoma. Considerado raro e silencioso, o câncer ocular se manifesta até os quatro anos de idade e pode levar à cegueira total ou até à morte. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a perda da visão e aumentar as chances de cura. O retinoblastoma representa cerca de 3% dos tumores desenvolvidos em pacientes com menos de 15 anos.

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