A partir de 1º de julho, os motoristas que circulam pelas rodovias estaduais paulistas concedidas à iniciativa privada vão pagar mais caro no pedágio. A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) autorizou um reajuste médio de 5,31% nas tarifas, com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2024 e maio de 2025, conforme previsto nos contratos de concessão.
O pedágio mais caro do estado continua sendo o do sistema Anchieta-Imigrantes, operado pela Ecovias. A tarifa para carros de passeio passará de R$ 36,80 para R$ 38,70 — um acréscimo de R$ 1,90, equivalente a 5,16%. No bloqueio de Diadema, também na Imigrantes, a alta é ainda mais expressiva: de R$ 2,80 para R$ 3,10, o que representa reajuste de 10,71%.
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Reajustes variam conforme o trecho
No sistema Anhanguera-Bandeirantes, sob concessão da Autoban, os valores aumentam entre R$ 0,50 e R$ 0,80, dependendo da praça de cobrança. Em Valinhos, por exemplo, a tarifa salta de R$ 6,40 para R$ 6,80, reajuste de 6,25%. Já no pórtico de Campinas, na SP-75, a variação é mais modesta: R$ 2,60 para R$ 2,70, alta de 3,84%.
Os novos preços entram em vigor no dia 1º para as concessionárias:
- Autoban
- Intervias
- Rota das Bandeiras
- Renovias
- Rodovias das Colinas
- CART
- ViaRondon
- SPVias
- Rodovias do Tietê
- Ecovias
- Ecovias do Leste Paulista
- Rodoanel Oeste
- SPMar
- Rodovia dos Tamoios.
Para a Entrevias, responsável por trechos no centro-oeste paulista, o aumento vale a partir da zero hora do dia 6. Já a Eixo SP, que opera outras vias da malha estadual, realizou o reajuste ainda no primeiro semestre, com acréscimo de 5,5%.
O Estado de São Paulo conta atualmente com 227 postos de pedágio em operação, incluindo os pórticos de cobrança automática no modelo free flow. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial e também impactam o custo de passagens intermunicipais e fretes de carga, refletindo-se de forma indireta sobre outros setores da economia.
