Carolini Costa Rolim, de 22 anos, segue internada com sinais de melhora após sofrer uma parada cardíaca na última sexta-feira (3). A técnica em Agronegócio e lash designer apresentou sintomas de gastroenterite aguda enquanto passava o Réveillon com familiares na Praia das Astúrias, em Guarujá.
Moradora de Taquarituba, ela estava hospedada em um apartamento alugado com os pais, irmã, sobrinho, cunhado e outros parentes de Santa Bárbara D’Oeste. Segundo o irmão Rodrigo Rolim, de 33 anos, todos os familiares começaram a se sentir mal na última quinta (2), mas o quadro de Carolini foi o mais grave.
Portadora de diabetes tipo 1, condição que pode aumentar a vulnerabilidade a infecções, ela precisou de atendimento imediato. Foi levada a um pronto atendimento próximo e, em seguida, transferida para o Hospital Guarujá, uma unidade particular. O agravamento dos sintomas culminou em uma parada cardíaca.
O Hospital Guarujá confirmou que Carolini está internada na unidade, mas não divulgou detalhes sobre seu estado de saúde. De acordo com a família, porém, a jovem segue entubada, mas apresenta sinais de melhora significativa. “Ela está lutando e temos muita fé na recuperação dela”, afirmou Rodrigo.
Apelo
Nas redes sociais, o irmão fez um apelo emocionado, pedindo orações pela recuperação da irmã.
“Não sou de fazer publicações assim, mas peço encarecidamente que orem e peçam a Deus pela minha irmã Carolini”.
Rodrigo também escreve que só pode ter notícias da irmão uma vez por dia, mas agradece a todos que estão se mobilizando. O texto está sendo amplamente compartilhado por amigos, e conta com diversas mensagens de apoio e solidariedade à família.
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Gastroenterite: como se proteger?
Apesar de muitos associarem o quadro ao termo popular “virose”, a condição vai além de uma definição genérica, de acordo com o infectologista Dr. Ricardo Bonifácio, do Hospital Sírio-Libanês.
“O termo virose é muito amplo e pode incluir doenças respiratórias, gastrointestinais e até meningite viral”, explica. O surto atual envolve uma infecção aguda que afeta o trato digestivo. O período de incubação é curto, entre 12 e 24 horas, e a doença dura, em média, até sete dias.
Os sintomas mais comuns incluem diarreia, náuseas e vômitos. Casos leves podem ser tratados em casa, com repouso e hidratação adequada. “Se você é jovem e apresenta apenas duas ou três evacuações ao dia, hidrate-se bem e evite contato com outras pessoas até se recuperar”, orienta o especialista.
Entretanto, casos mais graves exigem atenção. “Se os vômitos forem frequentes e causarem desidratação, ou se houver dores abdominais intensas que persistem por mais de uma semana, é importante procurar atendimento médico”. Crianças e idosos merecem cuidados redobrados, já que estão mais vulneráveis à desidratação severa.
