Agora já estamos em 2018, eu e meu sócio testamos alguns robôs de trade e usávamos a carteira da XAPO, algo jurássico e inseguro.
Nesses testes mais de um bitcoin fora perdido, era algum dinheiro, mas nada comparado a hoje e seguíamos com algumas intermediações de negócios, comprando e vendendo.
Enfim chegou 2019, em fevereiro amigos de um corretora carioca, nos apresentaram a Negociecoin, ali começou o pior ano de nossas vidas.
O chamado Bitcoin Banco foi um marco negativo na vida de muita gente, tiveram empresas santistas e grandes figuras da cidade, beneficiadas diretamente pelo esquema.
Eu particularmente, possuo um livro escrito sobre o assunto, que dá uma séria da Netflix, mas expor isso, faria eu reviver o caso o resto da minha vida, optei em pegar parte boa que vivemos.
Foi do grande golpe dado pela Negociecoin, que surgiu minha afinidade com o Bitcoin, compramos a R$ 13.000,00 alguns em fevereiro e mesmo após termos perdidos mais de 7 dígitos na empresa, em agosto continuamos comprando o ativo, que nada tinha a ver com o mal caráter os envolvidos.
Em agosto o ativo já estava R$50.000,00 e ainda no segundo semestre de 2019 outro gigante caiu, a Atlas Quantum que anunciava em grandes veículos deixaria milhares de clientes sem nada.
Tanto a empresa santista (cujo nome não preciso dizer), como a Negociecoin e Atlas, todas tinha o mesmo problema, donos com devio de caráter, a culpa e o risco nunca foi investir em cripto, a culpa básica é do investidor que não custodia seus ativos, se são suas moedas, elas precisam estar com você.
Somado as carteiras das 3 empresas passavam de 25 mil bitcoins.
Esse número hoje em dia representa R$ 15 bilhões, dinheiro suficiente para pagar todos os investidores e sobra.
2019 sem dúvida foi o ano de maior perda financeira em minha vida, mas também foi o ano que eu aprendi grande parte do que sei sobre Bitcoin, entre essas lições a resiliência, grande parte dos bitcoins que ainda possuo foram adquiridos nesse ano.