Alexsandro Alves de Souza, de 28 anos, condenado a 29 anos de prisão pelo latrocínio do empresário Thiago Varvello Nasser, morreu em um confronto com a Polícia Militar (PM) em Santos, na Baixada Santista. Ele estava com outros quatro suspeitos que, segundo a PM, reagiram a uma abordagem e trocaram tiros com os agentes na Zona Noroeste.
O latrocínio aconteceu em 1º de fevereiro de 2023, quando Thiago, de 24 anos, foi morto com um tiro no peito durante um assalto a uma loja de celulares. Na ocasião, o empresário atendeu um falso cliente que marcou hora para comprar um iPhone. O irmão e sócio da vítima também foi baleado, mas sobreviveu ao ataque.
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Alexsandro era um dos quatro envolvidos no crime. Outro suspeito, Matheus Quintino, que efetuou o disparo, também foi morto meses depois, em dezembro de 2023, ao tentar assaltar policiais militares de folga. Ricardo Jorge Gomes, de 32 anos, cumpre pena em regime fechado, enquanto Aline Aparecida Mota, de 35, não consta como presa e pode estar foragida.
Confronto
O confronto que resultou na morte de Alexsandro aconteceu na noite da última segunda-feira (30), no Beco do Pneu, Zona Noroeste de Santos. Agentes da Polícia Militar patrulhavam a região quando notaram cinco homens em atitude suspeita, sendo que três deles estavam armados.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ao perceberem a aproximação da viatura, os suspeitos atiraram contra os agentes, que revidaram. Durante a troca de tiros, Alexsandro foi atingido no peito e morreu no local.
Com o criminoso, foram encontrados entorpecentes e uma arma de fogo. A perícia técnica da Polícia Científica foi acionada para analisar o local do tiroteio. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, associação para o tráfico, resistência e tentativa de homicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.
Condenação
As investigações apontam que Alexsandro e os demais integrantes do grupo planejaram o assalto que resultou na morte de Thiago. Na ação criminosa, Matheus utilizou uma motocicleta emprestada por Aline, enquanto Alexsandro e Ricardo aguardavam do lado de fora para dar apoio na fuga.
Ainda segundo o inquérito, Aline tentou atrapalhar as investigações ao registrar um boletim de ocorrência falso, alegando que a motocicleta havia sido furtada. No entanto, a perícia desmontou a versão da mulher após analisar mensagens trocadas entre ela e Matheus sobre o veículo.
Com exceção de Matheus e Alexsandro, mortos em confrontos distintos com a polícia, os outros envolvidos foram condenados pela Justiça. Ricardo cumpre pena de 29 anos e dois meses de prisão. Já Aline foi sentenciada a 16 anos de reclusão por participação de “menor importância” no latrocínio.
