O corpo de um homem, de 20 anos, foi encontrado com sinais de violência em uma área de mata em São José de Ribamar, na Grande São Luís. Segundo a polícia, ele já tinha passagem pela Justiça por um caso de estupro registrado no ano de 2024, quando ejaculou sobre uma funcionária de uma loja de roupas infantis (entenda caso a seguir).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), a vítima foi localizada no bairro Jardim Tropical II, na última sexta-feira (10), apresentando ferimentos por arma de fogo e sinais de espancamento. Entretanto, a causa oficial da morte será confirmada após a conclusão do laudo cadavérico.
Conforme apurado pelo VTV News, o corpo foi encontrado três dias após o desaparecimento do jovem, que morava com a namorada na região da Estrada da Mata. A Polícia Civil do Maranhão investiga o caso por meio da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP).
Vítima percebeu crime
No dia 24 de outubro de 2024, o homem, então com 19 anos, foi flagrado ejaculando nas costas de uma vendedora em uma loja localizada na Avenida São Marçal, em São Luís. O ato foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
A vendedora percebeu a ação ao sentir um líquido em suas costas e no cabelo. Inicialmente, acreditou que algo havia caído do teto, mas ao conferir as imagens de monitoramento, constatou que se tratava do esperma do suspeito, que trabalhava na mesma avenida.
Após a identificação, ele foi preso em flagrante e autuado por estupro, conforme prevê a lei que classifica atos libidinosos contra a vítima como crime. Ele chegou a ser liberado enquanto aguardava o andamento do processo. A identidade de ambos será preservada.

Suspeito confessou crime e tinha histórico de desafios online
Durante depoimento à polícia, o jovem confessou o crime e afirmou que participava de um “desafio” de um grupo virtual voltado à violência contra mulheres e animais. Ele disse que o ato cometido contra a vendedora era uma missão do grupo, que escolhia membros para cumprir tarefas criminosas.
O suspeito chegou a ser preso novamente em 26 de novembro de 2024 após conclusão do inquérito, mas depois foi colocado em liberdade provisória com medidas cautelares, por ser réu primário e não representar risco às investigações.