O governo do Estado de São Paulo anunciou na última quinta-feira (23/05) a aprovação a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Campinas e Sorocaba. A medida foi anunciada após uma reunião conjunta do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) e do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED).
A proposta de VLT aprovada para a região de Campinas envolve a implementação de dois ramais ferroviários. O primeiro vai fazer a ligação metropolitana, entre Campinas, Hortolândia e Sumaré, com 22 km de extensão. O segundo, de 22,4 km, vai ligar o centro de Campinas ao Aeroporto de Viracopos, diretamente à estação do TIC Eixo Norte. Os investimentos é de R$2,6 bilhões.
Já o VLT de Sorocaba vai ter 25 km de extensão. Além da melhoria na mobilidade dentro do município, haverá integração com a futura estação do TIC Eixo Oeste. O aporte previsto é de R$1,5 bilhão.
Dois projetos do Trem Intercidades (TIC) já estão em andamento. O TIC Eixo Norte, de Campinas, foi leiloado em fevereiro deste ano e terá o contrato assinado ainda neste mês, segundo o estado. R$14,2 bilhões vão ser investidos. Por sua vez, o TIC Eixo Oeste, que chegará a Sorocaba, está em fase de estudos e tem custo estimado em R$8,5 bilhões.
A decisão sobre a implantação de um trem entre Campinas e São Paulo já dura pelo menos 20 anos. As viagens serão de 1 hora e 4 minutos, com trens de velocidade máxima de até 140 km/h e tarifa a R$64. A previsão para o início do funcionamento do VLT é para o ano de 2031.
O trem pretende atender 60 mil passageiros por dia, com capacidade para 860 passageiros sentados, operando em intervalos de até 15 minutos nos horários de pico.
Isabela Meletti (Sob supervisão)
