O maior contador de piadas do Brasil, Ary Toledo, faleceu aos 87 anos na manhã deste sábado (12). Ary Christoni de Toledo era natural de Martinópolis, interior de São Paulo, e dedicou sua vida para a mais nobre das artes: fazer rir.
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Gravou discos, atuou em programas de humor nas redes Tupi e Record, mas foi no SBT que Ary considerava o êxito de sua trajetória na TV, a partir da década de 80. A amizade com Silvio Santos começou ainda nos anos 60, quando o animador fora padrinho de seu casamento com a atriz Marly Marley.
Em 1981, Ary inicia participações no SBT no júri do Programa Raul Gil.
Em 84, passa a fazer seu show contando piadas no Programa Flávio Cavalcanti. Com o falecimento do apresentador, em 86, Sílvio Santos o convida para a sessão de humor do Show de Calouros, contando piadas, desafiando o auditório nas charadas, e lendo as piadas dos telespectadores, avaliadas pelos jurados.
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Ary também esteve em A Praça é Nossa, com Carlos Alberto de Nobrega, no Programa do Ratinho, no júri da segunda versão do Programa Raul Gil, e no Programa Sílvio Santos em 2013, quando lançou seu livro “Os Testículos de Ary Toledo”.
No ano passado, foi presença marcante no especial de 60 anos do Programa Sílvio Santos, emocionando a todos no palco, recebendo o carinho de Patrícia Abravanel e todos os ex-jurados do Show de Calouros. Neste ano de 2024, gravou importante participação no documentário Sílvio Santos Vem Aí, previsto para ser exibido em dezembro na plataforma +SBT.
Quem era Ary Toledo?
Foi produtor e ator de grandes espetáculos de comédia, contando piadas, “causos populares” e músicas no estilo voz e violão em, teatros pelo Brasil, que permaneceram sempre lotados por temporadas. Só no extinto Teatro Záccaro, em São Paulo, teve mais de 7 anos de temporada contínua, com estrondoso sucesso.
Ary adentrava o palco com as mãos para cima pedindo mais aplausos – algo impossível pois já era sempre muito aplaudido – e tentando contar as piadas “do elefante” ou do “gato e as batatas”, divertidamente interrompido por Sílvio Santos. Seu repertório era de mais de 65 mil piadas.
Nota de pesar do SBT
Toda a diretoria do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), a Família Abravanel, os amigos e colegas de emissora, e, claro, todo o público brasileiro, hoje estão sorrindo um pouco menos, com a partida do paladino do humor, o maior contador de piadas que o Brasil já conheceu, marcante em mais de 6 décadas de trabalho, que deixará um legado eterno: colocar um sorriso no rosto de cada brasileiro.
O velório será hoje, as 19h, no Ossel Memorial, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
