Indicação visual de conteúdo ao vivo no site
Indicação visual de conteúdo ao vivo

Usina investigada por mortes de peixes diz que causa não pode ser atribuída à empresa

Porém, a Usina São José admite que houve vazamento de resíduos
WhatsApp Image 2024-07-08 at 07.11.32 (1)

A Usina São José S/A Açúcar e Álcool, investigada pela mortandade de peixes no Rio Piracicaba e na região do Tanquã, emitiu uma nota nesta terça-feira (16/07) para se pronunciar sobre as acusações.

Segundo a usina, foram realizadas cinco inspeções por técnicos da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em suas instalações, e nada foi encontrado que explique a causa ou origem da mortandade.

A empresa também afirmou considerar precipitada a alegação de que os poluentes teriam sido liberados por ela. Além disso, a Usina São José esclarece que está colaborando com a Cetesb, Polícia Ambiental e Ministério Público.

No entanto, segundo o Ministério Público, a empresa admitiu um vazamento de resíduos ocorrido após o rompimento de uma tubulação, porém alega que a quantidade vazada não seria suficiente para causar a morte de tantos peixes.

Nota na integra:

Após cinco inspeções realizadas por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) nas dependências da Usina São José S/A Açúcar e Álcool, nada foi informado à empresa formalmente que explique o motivo ou a origem da mortalidade de peixes registrada nos últimos dias. Insinuações de
envolvimento da usina nessa ocorrência são precoces e não tem, até agora, qualquer comprovação ou fundamento.

A empresa considera precipitadas as notícias divulgadas nos últimos dias, citando
poluentes que teriam sido liberados no Ribeirão Tijuco Preto e chegado ao Rio Piracicaba,
a 42 quilômetros de distância. Lembra ainda que diversos incidentes envolvendo morte
de peixes no Rio Piracicaba vem ocorrendo nos últimos anos, período este que a Usina
São José estava inativa, tendo retomado suas atividades somente em maio deste ano.


A empresa esclarece que não poupa esforços para colaborar plenamente com a CETESB,
a Polícia Ambiental e o Ministério Público, fornecendo todas as informações e acessos
solicitados para garantir uma investigação transparente e justa, que leve às causas desse
incidente.

Mortes no Tanquã


Continua após a publicidade

Segundo a Cetesb, os poluentes industriais da usina de açúcar e álcool despejados irregularmente no Rio Piracicaba provocaram mortandade de peixes no Tanquã, área de proteção ambiental na região. O Tanquã é conhecido como o “Mini Pantanal Paulista” por conta da semelhança com o ecossistema do Centro-Oeste brasileiro. A região abriga diferentes espécies da fauna e da flora, algumas em risco de extinção.

O mini pantanal surgiu na década de 1960 após a usina hidrelétrica Barra Bonita ser construída na foz do rio Piracicaba e os últimos quilômetros do rio acabarem adentrando as margens, formando uma área de remanso, com águas lentas.

Veja também:

“Essa mortandade no Tanquã ainda é decorrente do lançamento irregular da Usina São José no Rio Tijuco Preto, que é afluente do Rio Piracicaba. A ocorrência de agora está associada a esse fenômeno. A Cetesb esteve na região pra fazer levantamento coletando amostrar e percebeu e avaliou a quantidade expressiva de morte de peixes”, disse o  o diretor de Controle e Licenciamento Ambiental da Cetesb, Adriano Rafael de Queiroz.

O Tanquã ocupa uma área equivalente a 14 mil campos de futebol, nas cidades de Anhembi, Botucatu, Dois Córregos, Piracicaba, Santa Maria da Serra e São Pedro. No local, 20 espécies de peixes foram atingidas, entre elas, o Piracanjuba e o Matrinxã, ameaçadas de extinção. No Tanquã também vivem onça-parda, lobo-guará, jaguatirica e o jacaré-de-papo-amarelo.

“A Cetesb esta notificando e pedindo pra Usina São José retirar os peixes mortos de lá, por que isso agrava ainda mais a situação no Tanquã. Na sexta-feira (19/07) a Cetesb vai finalizar o laudo com a definição da sanção administrativa”, completou Queiroz.

Mais lidas
A Teoria do Elo expõe a correlação entre violência doméstica e maus-tratos animal (Foto: arquivo pessoal)

O que é a Teoria do Elo, a conexão oculta entre violência doméstica e maus-tratos a animais?

IMG_9823

CEO do Santos faz duras críticas em coletiva: “Este clube parou no tempo”

cade

CADE Day debate sobre infraestrutura

Mosquito transmite a febre amarela (Foto: Reprodução / unsplash)

Bragança Paulista confirma quarto óbito por febre amarela em 2025; dois outros estão sob investigação

IMG_9915

Conheça o novo estádio provisório do Bragantino! Investimento de R$ 22 milhões

VEJA TAMBÉM

Gostaria de receber as informações da região no seu e-mail?

Preencha seus dados para receber toda sexta-feira de manhã o resumo de notícias.

add_action( 'wp_footer', function(){ ?> const lazyloadRunObserver = () => { const lazyloadBackgrounds = document.querySelectorAll( `.e-con.e-parent:not(.e-lazyloaded)` ); const lazyloadBackgroundObserver = new IntersectionObserver( ( entries ) => { entries.forEach( ( entry ) => { if ( entry.isIntersecting ) { let lazyloadBackground = entry.target; if( lazyloadBackground ) { lazyloadBackground.classList.add( 'e-lazyloaded' ); } lazyloadBackgroundObserver.unobserve( entry.target ); } }); }, { rootMargin: '200px 0px 200px 0px' } ); lazyloadBackgrounds.forEach( ( lazyloadBackground ) => { lazyloadBackgroundObserver.observe( lazyloadBackground ); } ); }; const events = [ 'DOMContentLoaded', 'elementor/lazyload/observe', ]; events.forEach( ( event ) => { document.addEventListener( event, lazyloadRunObserver ); } );