A Vigilância Sanitária de Campinas autuou um hipermercado atacadista localizado às margens da Rodovia D. Pedro I (SP-065), no Jardim Santa Mônica, em Campinas, nesta terça-feira (4), após uma fiscalização constatar vestígios de ratos nas prateleiras do estabelecimento. Nos locais, estavam expostos produtos como farinhas em geral, grãos, amendoim e doces.
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A ação ocorreu após a Vigilância Sanitária de Alimentos receber denúncias via 156 na última semana de janeiro, relatando a presença de pragas no atacadista. Apesar de a empresa manter o controle de pragas em dia, com uma prestadora de serviços regularizada para realizar dedetização e desratização, foram encontradas diversas frestas que podem ter permitido o acesso dos roedores ao local.
Em nota, o Tenda Atacado informou que amenta a ocorrência nesta loja e esclarece que o processo de controle sanitário se encontra regular, respaldado por documentação pertinente.
“A empresa ressalta que este foi um caso isolado, pois faz frequentes atividades para evitar infestações. Além disso, reforçou imediatamente a limpeza de todas as gôndolas e racks de produtos. A rede preza pela saúde dos clientes e colaboradores e busca oferecer sempre a melhor experiência de compra.”
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Diante das irregularidades encontradas, a Vigilância Sanitária determinou todas as medidas necessárias para conter os riscos e garantir a segurança da população que frequenta o local, incluindo o isolamento das áreas afetadas, a remoção das mercadorias comprometidas, a limpeza rigorosa do espaço e a vedação das aberturas identificadas. Também foi exigido reforço nas medidas de controle químico para evitar novas ocorrências.
O estabelecimento foi autuado e responderá a um processo administrativo, com um prazo de dez dias para defesa. Entre as possíveis penalidades, a empresa poderá ser multada em valores que variam de 10 a 10 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESPs), o que equivale a R$ 370,02 e R$ 370,2 mil atualmente.
A Secretaria de Saúde esclarece ainda que não é possível confirmar se as fotos que circularam em redes sociais com menção ao hipermercado são verídicas ou não, uma vez que mostram cenas que não foram identificadas durante a fiscalização.