Foto: Google/Reprodução
O deputado estadual Felipe Franco (União) acusou policiais militares de agressão durante o show do rapper Chris Brown, realizado no Allianz Parque, em São Paulo, na noite do último domingo (22). A denúncia foi feita por meio de uma transmissão ao vivo no Instagram, diretamente de uma sala da Polícia Militar dentro do estádio.
Em um vídeo que circula pelas redes sociais, Felipe Franco, acompanhado de sua esposa, a influenciadora Inaê Barros, relatou o ocorrido de forma exaltada. “Polícia deu um soco na minha cara, certo? Tô aqui na sala, um ‘pá’ de polícia me tirando de louco. Aí, governador, beleza? Apanhei, certo, governador? Os caras vai fechar a porta e matar nós, certo?”, afirmou o parlamentar, cobrando uma posição do governador Tarcísio de Freitas.
O deputado também destacou seu apoio à Polícia Militar em votações na Assembleia Legislativa. “Sou deputado, pai, eu votei todas as cláusulas para esses caras em 2024”, desabafou.
Entenda a confusão com o deputado Felipe Franco
Segundo relatos nas redes sociais feitos por Inaê Barros, a confusão começou após o casal ser impedido de trocar de camarote, apesar de estarem usando pulseiras VIP que, segundo eles, garantiriam acesso a todos os setores do evento.
Inaê afirmou que, diante da recusa, iniciou-se um desentendimento. Durante o tumulto, ela teria sido agredida por uma segurança, que também derrubou seu celular. Felipe Franco, ao tentar intervir, teria sido agredido com socos, um deles supostamente desferido por um policial militar.
Versão oficial da polícia
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o deputado e sua esposa se envolveram em uma “confusão generalizada com seguranças do local”, resultando em ferimentos em dois funcionários. A SSP também declarou que, ao serem conduzidos ao posto da PM no estádio, Felipe Franco teria desacatado os policiais.
O caso foi registrado como lesão corporal e desacato na 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur). As partes foram orientadas sobre o prazo para representação criminal, e uma cópia do boletim de ocorrência foi enviada à Assembleia Legislativa de São Paulo, em razão do foro privilegiado do parlamentar.
As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos.