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A Polícia Científica do Rio Grande do Sul confirmou a presença de arsênio nas amostras de sangue dos sobreviventes e de uma das vítimas que consumiram um bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. O caso ocorreu no dia 23 de dezembro.
A substância tóxica é utilizada para produzir o arsênico, um dos venenos mais perigosos já conhecidos. O bolo foi preparado por Zeli Teresinha Silva, que também comeu o produto. Ela e o seu sobrinho-neto estão internados.
Zeli o sobrinho seguem no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes em estado “clinicamente estável”, conforme o boletim médico divulgado pela instituição.
O Arsênio é um veneno conhecido, muito utilizado para enevenenamentos ao longo da história por ser incolor e não possuir cheiro, e quando misturado em receitas não possui sabor.
O produto químico hoje é utilizado para produção de inseticidas, herbicidas, conservante de madeira e também de pigmentos.
As amostras de sangue analisadas incluem a de Zeli, mulher que preparou o bolo, a de seu sobrinho-neto, de 10 anos, e a de sua irmã Neuza Denize Silva dos Anjos, que morreu após consumir o doce.
Relembre o caso do Bolo de Natal envenenado
Segundo a Polícia Civil, o caso ocorreu na segunda-feira (23), quando uma família se reuniu para tomar café da tarde e logo em seguida começaram a passar mal.
Uma das pessoas não consumiu o bolo, enquanto outras 5 pessoas foram levadas ao hospital apresentando sintomas como vômito e diarreia.
Além de Neuza, outras duas pessoas faleceram poucas horas depois de comerem o bolo. De acordo com o Hospital, Tatiana Denize Silva dos Santos e Maida Berenice Flores da Silva tiveram parada cardiorrespiratória.
Nas investigações, foram encontrados diversos produtos alímenticios vencidos na casa da mulher que fez o bolo.
Até o momento foram ouvidas 10 pessoas, entre elas parentes das vítimas e da responsável pelo bolo.
O marido da tia que fez a receita faleceu em setembro deste ano, também por intoxicação alimentar.