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Gilberto Gil entra com processo contra padre por intolerância religiosa

Ele citou nome e religião de Preta durante uma missa
Gilberto Gil entra com processo contra padre por intolerância religiosa

Gilberto Gil e a família, entrou com um processo de danos morais contra o Padre Danilo César, da paróquia da cidade de Areial, na Paraíba, por intolerância religiosa, racismo religioso, injúria e ultraje religioso, e cobra uma indenização de R$ 370 mil.

O valor cobrado é baseado na interpretação de que a conduta do padre foi grave. Também foi argumentado que as falas do padre Danilo César são de “alta reprovabilidade” e “referendados pela diocese de Campina Grande”, que é a responsável pela paróquia a qual o padre é vinculado.

Durante uma missa realizada na cidade de areial, o padre Danilo César fazia uma pregação e falava sobre pedidos que os fiéis faziam para Deus e que, por ventura, não eram atendidos.

Nesse contexto, o padre cita a morte da cantora Preta Gil, nos Estados Unidos, vítima de um câncer colorretal, associando a fé dela em religiões de matriz afro-indígenas a morte e sofrimento.

Foi aí que ele começou a falar o seguinte, “eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?

O padre chegou a desejar que o diabo levasse quem procurasse essa prática.

Afinal, qual era a religião de Preta?

A religião de Preta Gil era um sincretismo entre o Candomblé, onde era devota de Oxum e de outras divindades, e o Catolicismo, que ela também respeitava e seguia alguns preceitos e santos. A cantora mantinha um altar com objetos do Candomblé e de santos católicos, como Nossa Senhora Aparecida, e expressava sua fé de forma plural.

Sua espiritualidade era marcada pela ligação com o Axé, que é a energia vital presente em todas as coisas, de acordo com a religião de matriz africana. 
Para Preta Gil e a tradição do Candomblé, a morte não é o fim, mas uma passagem para o Orun (o mundo espiritual), onde os mortos se reúnem com os ancestrais. 

Fotos: Instagram @pretagil


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Autor

  • Mabell Reipert

    Jornalista e apresentadora, iniciou a sua carreira aos 15 anos. Filha de jornalista, sempre esteve envolvida com a comunicação, participando de programas de rádio e tv. Formou-se em jornalismo em 1998. Hoje focada na editoria de celebridades, Mabell Reipert esteve a frente do quadro A Hora da Venenosa, da TV Record, por 5 anos no Litoral de SP e Rio de Janeiro e agora faz parte da VTV SBT, onde apresenta o quadro ''Abelhudos'', também com editoria de celebridades.

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