fbpx
Search
Close this search box.

Palestras e rodas de conversas celebram “Agosto Dourado” em maternidade

Mês representa simbologia do leite materno, considerado de "ouro" para os bebês

O Hospital Maternidade de Campinas (HMC) vai ter uma série de ações para chamar atenção sobre a importância do aleitamento e da doação do leite materno, aproveitando o “Agosto Dourado”. O mês foi escolhido pela Organização Mundial de Saúde para simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação.

As comemorações, na Maternidade, estão concentradas na próxima sexta-feira (02/08). “No leite materno são encontrados diversos componentes imunológicos, sendo, portanto, o alimento mais natural e seguro para a criança no início da vida. Amamentar é essencial para o crescimento e o desenvolvimento infantil adequados. Também traz benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê”, explica a gerente de enfermagem do Banco de Leite Humano do HMC, Larissa Techio.

Com as ações do “Agosto Dourado”, a Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (WABA, em inglês), além da conscientização das mães sobre a amamentação, também preconiza: informar sobre as perspectivas dos pais trabalhadores com relação à amamentação e paternidade; fundamentar a licença remunerada e o suporte no local de trabalho como ferramentas importantes para facilitar a amamentação; envolver as pessoas e as organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação no trabalho; e conscientizar sobre ações de melhoria das condições de trabalho e apoio relevante ao aleitamento materno.

Os bebês até os 6 meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno. Não precisam de chás, sucos, outros leites e, nem mesmo, de água. Após essa idade, deve ser incluída alimentação complementar apropriada, embora a amamentação deva continuar até o segundo ano de vida da criança, ou mais.

Durante todo o mês, as unidades de internação vão estar decoradas com balões e frases de incentivo ao aleitamento. Haverá, ainda, café da tarde para as mães e colaboradores, música, depoimentos e rodas de conversas com mães exclusivas (que doam o leite para o próprio bebê).

Na sexta-feira (02/08), no auditório do HMC, está prevista uma ampla programação: às 14h, na abertura, apresentação do grupo Mamamia; das 14h20 às 15h, palestra com a enfermeira especialista em neonatologia e pediatria Juliana Almeida Coco sobre o tema “Amamentação: apoie em todas as situações – como manter a produção de leite durante o período de internação do bebê prematuro”.

Das 15h às 15h40, palestra com a Dra. Bárbara de Oliveira Pereira Lima, neonatologista e consultora de amamentação sobre o tema “Os desafios da amamentação em situações especiais”; às 15h40, depoimentos das mães sobre suas experiências com a amamentação e, às 16hcoffee de encerramento.

No Brasil, desde 2017, está definido por lei que as ações do “Agosto Dourado” devem durar o mês inteiro. O “dourado” representa a simbologia do leite materno, considerado alimento “ouro” para os bebês por ser o único completo para nutri-los por, no mínimo, 6 meses de vida de forma exclusiva, e até 2 anos, complementado com outros alimentos. 

Baixo estoque do BLH

O Hospital Maternidade de Campinas também está em campanha permanente para que as mães que amamentam doem o excedente para o Banco de Leite Humano mantido pela instituição. O objetivo é garantir a saúde dos bebês internados na Unidade Neonatal (UTI – Unidade de Terapia Intensiva – e UCI – Unidade de Cuidados Especiais).

Em julho, o estoque está em 68 litros, quando o ideal seriam 200 litros, em média, para garantir certa tranquilidade no atendimento à demanda dos bebês internados. Cada litro doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

De acordo com o Unicef (dados de 2019), apenas 40% das crianças no mundo recebem amamentação exclusiva no início da vida. Por isso, até 2025, a Organização Mundial da Saúde quer garantir que pelo menos a metade de todas as crianças no mundo sejam alimentadas exclusivamente com leite materno durante os seus 6 primeiros meses de vida.

Importância da amamentação materna

  • Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida;
  • O aleitamento materno protege bebês e crianças pequenas de doenças perigosas. O leite materno é a primeira “vacina” do bebê;
  • O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho;
  • Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento;
  • Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que não têm confiança para amamentar podem solicitar apoio nas maternidades;
  • A partir dos seis meses, os bebês precisam de uma alimentação variada, mas o aleitamento materno deve continuar até o segundo ano de vida da criança – ou mais. O leite materno continua sendo uma importante fonte de energia, proteína e outros nutrientes, como a vitamina A e o ferro. O leite materno ajuda a prevenir doenças enquanto for consumido;
  • Amamentação é um direito garantido por lei. É uma prerrogativa de todas as mães amamentar os seus filhos. No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, elas podem e devem alimentar seus filhos no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.

Autor

Mais lidas

Manifestantes fazem ato em Santos pelo fim da escala 6 x 1

Homem esfaqueia companheira e foge do local do crime em Indaiatuba

Mulher é investigada após levar bebê supostamente achado em lixeira à UPA

MP pede que trio acusado de matar Igor Peretto indenize família em R$ 300 mil

Igor Peretto descobriu a traição da esposa enquanto estava no carro com Mario Vitorino

VEJA TAMBÉM