A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou o registro do primeiro caso de febre amarela em humano neste ano. Trata-se de um homem de 27 anos, morador da capital paulista.
Ele esteve em Socorro, na região de Campinas, onde também houve notificação recente de um caso de febre amarela em macaco.
A Prefeitura de Socorro confirmou nesta terça-feira (13) os dois casos na zona rural do município: um em um macaco-prego e outro em um homem de 27 anos, morador da capital paulista, que esteve na cidade recentemente.
Ainda de acordo com a prefeitura, o macaco foi encontrado na zona rural e, após ser levado a um veterinário, não resistiu. Já o paciente humano esteve hospedado em uma chácara na zona rural de Socorro entre os dias 28 e 30 de dezembro e não possui histórico de vacinação contra a febre amarela. Ele permanece internado.
A Vigilância de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde de Socorro realizará uma busca ativa na região onde ele esteve hospedado, adotando todas as medidas preventivas.
Em 2024, o estado de São Paulo registrou dois casos da doença em humanos, sendo um autóctone (com origem dentro do estado) e outro de um homem contaminado em Minas Gerais, que faleceu.
O Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos da doença em macacos, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e outro em Socorro.
As ações de vigilância em saúde e vacinação foram intensificadas nessas regiões, além da recomendação de cuidados para quem for viajar para áreas de mata.
A vacina contra a doença está disponível em postos de saúde e deve ser aplicada ao menos 10 dias antes do deslocamento para regiões com casos.
Febre amarela
A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos silvestres. Um indicador de sua presença se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados.
O avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.
Os sintomas iniciais da febre amarela são febre súbita, calafrios, dores intensas no corpo e cabeça, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza recorrentes.
*Com informações da Agência Brasil*