Uma professora foi demitida após supostamente ter agredido um aluno de três anos em uma creche localizada em Guarujá, na Baixada Santista. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá e está sendo investigado pelas autoridades.
Segundo a família, o menino foi levado à creche sem apresentar dores, mas no período da tarde a unidade entrou em contato pedindo para que fosse buscado, alegando que ele reclamava de fortes dores no braço. Após ser levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Enseada, um exame de raio-X confirmou luxação.
Na UPA, o garoto teria dito que uma “tia da creche” havia machucado seu braço, na última quarta-feira (28). Ao procurar a direção da unidade para obter explicações, a família teve acesso às imagens das câmeras de segurança, que confirmaram a agressão. Com isso, a professora foi demitida por justa causa.
O que diz a creche?
Por meio de nota, o Núcleo de Educação Infantil Conveniado (Neic) Espírita Cristã Maria de Nazaré disse lamentar o fato, explicou que está dando o amparo necessário para a criança e a família, e acrescentou que todas as medidas necessárias e solicitações do Poder Público foram adotadas. Leia o posicionamento:
“Quanto à informação que esclarece sobre o nosso processo de seleção e contratação de funcionários, visto que já adotamos um processo de contratação rigoroso, tanto que, por exemplo, a ex-colaboradora tinha formação superior e experiência de mais de dois anos na área contratada, com pós-graduação em Psicopedagogia Clinica de mais de 600 horas, Psicopedagogia Institucional com 450 horas, e Educação Especial. Além disso, oferecemos periodicamente treinamentos aos nossos colaboradores, muitos até oferecidos pelo Poder Público”.
Conselho tutelar investiga possível agressão em creche de Guarujá
Ao VTV News, a Prefeitura de Guarujá declarou que está adotando medidas rigorosas para proteger os alunos e garantir a segurança nas unidades conveniadas. A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) exige que a entidade mantenedora implemente processos mais criteriosos de contratação e treinamento dos funcionários.
Além disso, a Seduc reforçou a necessidade de maior fiscalização sobre as imagens das câmeras de segurança para prevenir e resolver possíveis incidentes de forma imediata. A prefeitura assegurou que seguirá todos os protocolos para garantir a justa responsabilização dos envolvidos, com apoio do Conselho Tutelar.